quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Receitinha

Bom dia!
Fiquei pensando sobre que assunto poderíamos falar hoje e acho que se queremos cultivar bons hábitos em nós e nossas crianças, não podemos deixar de lado a alimentação! 

O lanche escolar é uma parte muito importante da alimentação das crianças, por isso os pais precisam ficar atentos ao que elas comem enquanto estão na escola. Geralmente, as cantinas não oferecem opções muito saudáveis e, com isso, é preciso se preparar para organizar o cardápio da lancheira. Que tal fazer esse cookie de aveia? Além de muito saudável é garantia de que os pequeninos vão adorar!


Biscoito cookie de aveia

Os deliciosos biscoitos, além agradarem a criançada, também são excelentes fontes de fibras e fornecem energia para as aulas. O modo de preparo é bem fácil e podem ser feitos no dia anterior, para facilitar.
Outra dica bacana é fazer junto com as crianças, assim desenvolvemos um hábito saudável amoroso e divertido.

Ingredientes:
1 xícara (chá) de aveia em flocos
1 xícara (chá) de água
2 xícaras (chá) de farinha de aveia
1/4 de xícara (chá) de óleo de canola
3/4 de xícara (chá) de açúcar mascavo
Canela em pó e raspas de limão a gosto
1 colher (sobremesa) de fermento em pó químico
Margarina para untar

Preparo: deixe a aveia amolecendo na água por cerca de 20 minutos. Após isso, misture os demais ingredientes, com exceção do fermento. A massa deve ser bem sovada por, no mínimo, 10 minutos. Adicione o fermento e misture bem. Faça os cookies em tamanho pequeno e coloque na forma untada. Asse em forno médio, preaquecido, até dourar.




Receita tirada do blog meupratinhosaudavel

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tempo de cuidar

Cuidar da nossa casa, do ambiente em que vivemos, torná-lo harmonioso faz com que tenhamos uma sensação de aconchego, de acolhimento. Uma das formas de fazermos isso é colocando coisas que demonstram esse carinho em cantos da casa.
O post de hoje é dedicado aos pequeninos que vão chegar em breve para fazer parte da família trazendo luz! Tempo de espera e de preparo para receber essas crianças. O quarto, os brinquedos, as roupas, tudo deve ter essa qualidade de amor. E a simplicidade se torna beleza!
Esse bercinho é todo feito de crochê com uma estrutura bastante simples. Uma delicadeza!
O móbile é de feltro e mais abaixo um brinquedinho de tricô, leve, delicado.




"Toda criança que nasce parece a primeira estrela!"


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Vamos pintar nossos sonhos?

Boa tarde! Me atrasei, pois a segunda-feira começou cheia de compromissos.
Hoje é dia de história, e escolhi uma muito linda para que possam contar para as crianças.
Ela fala dos nossos sonhos...
Boa leitura!

O PEIXE E A CONCHA DO LAGO

     Bem no fundo de um lago, nadava um peixinho por entre plantas aquáticas. Freqüentemente, demorava-se num mesmo lugar e abanava de leve as barbatanas. Perto dele arrastava-se, lentamente, uma concha sobre o chão arenoso. Na luz turva, parecia que era uma pedra se movendo.
     O peixinho agitando a cauda, veio em sua direção, observou a concha dura de todos os lados e não conseguiu entender como é que uma pedra podia passear; pois ele não notou o pequeno pezinho que aparecia por uma fresta, debaixo da concha. Com esse pezinho a concha se impulsionava para frente. De repente o peixinho reparou numa pequena abertura de um lado. Nadou em sua direção para dar uma espiadela lá dentro, mas a fresta se fechou.
   - Ah – pensou o peixinho – Aí mora alguém, e com certeza está com medo de mim. Vou chamá-lo.
   Ele nadou para bem perto da concha e disse:
   - Ó de casa, seu sujeitinho caseiro, venha aqui fora, eu não mordo!
   De dentro da concha algo murmurou baixinho:
   - Que é que eu tenho para fazer aí fora? Acho muito melhor aqui dentro.
   - Saia, vamos, eu queria ver sua bela nadadeira.
   - Eu não tenho nadadeira – murmurou a concha.
   O peixinho não deu sossego,estava louco para atrair para fora o morador da concha. E disse:
   - Vamos saia, você vai gostar de apreciar minhas escamas cintilantes!
   - Eu não tenho olhos – retrucou a concha.
   Irritado, o peixinho nadou em volta dela e exclamou:
   - Será possível? Você não tem cauda, nem escamas, nem olhos...Mas então você não tem nada além de duas cascas cheias de pele?
   - Eu tenho o sonho da água – disse a concha baixinho – e esse eu não troco nem pelas suas escamas nem pela sua cauda.
   - Oh! Então fale dele pra mim – pediu o peixinho.
   A concha disse:
   - Não dá pra contar. Todos os dias pinto o sonho na parede de minha casca, vou mostrar-lhe um pouquinho dela, mas depois me deixe em paz.
   A concha abriu com cuidado suas cascas e o peixinho viu lá dentro cores maravilhosas cintilando: vermelho, verde, azul, violeta...era um misterioso cintilar e reluzir.
   - Oh! É tal qual o arco-íris junto à cachoeira! – ele quase exclamou; mas nisto a porta tornou a se fechar, tão pronta e silenciosamente quanto se abrira. A concha deitou-se levemente de lado e ficou ali imóvel. Mas, bem de perto, o peixinho sentiu que a água se movimentava em suas nadadeiras, entrando e saindo do sonho da água da concha.
   Por muito tempo ele ainda flutuou em volta daquela casca que tinha, por fora, um aspecto tão cinzento e arenoso, e que dentro guardava as mais belas maravilhas que ele já vira.

sábado, 26 de setembro de 2015

Quem faz?

Quem faz esses painéis feltrados?
Veja na página "Quem faz"

                                          

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O Paradoxo do Nosso Tempo

“Hoje temos construções maiores, porém famílias menores. Mais conforto, mas menos tempo. Temos um grau de conhecimento maior, mas menos entendimento humano sadio e menos capacidade de julgamento. Temos mais especialistas e mais medicina, porém menos saúde de fato.

Rimos muito pouco despreocupadamente, ficamos com raiva depressa demais, dormimos menos do que deveríamos, lemos pouquíssimo, ficamos demais à frente de telas como a da TV, do PC, dos tablets e do celular e somos menos escrupulosos. Multiplicamos nosso patrimônio, mas reduzimos os nossos valores. Falamos demais, amamos de menos e mentimos com frequência. Aprendemos como se ganha a vida, mas não aprendemos a vivê-la.

Temos prédios mais altos, e pavios mais curtos. Estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos. Fomos e voltamos da Lua, mas temos dificuldade em atravessar a rua para conversar com o vizinho ao lado. Desintegramos o átomo, mas não o nosso preconceito. Estamos sempre apressados e não sabemos esperar. Temos mais quantidade e menos qualidade. 

Mais mensagens, mais informação, menos comunicação.Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta e deficiente; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". 

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'...” 

( atribuído ao pastor Moorehead)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Proposta de Postagens

Para que você possa acompanhar nosso blog e saber o que vai encontrar, minha proposta é que cada dia da semana seja dedicado a um assunto, assim tenho um bom planejamento para pesquisa e postagens.

Assim ficamos:

Segunda-feira contamos histórias.

Terça-feira falamos de como podemos trazer beleza para o dia-a-dia das crianças e nosso também.

Quarta-feira é livre. Podemos falar de arte, de educação, de ambientes, de alimentação etc

Quinta-feira é dia de tutorial!

Sexta-feira podemos refletir sobre nosso tempo.

Sábado nos inspiramos para o fim de semana com o trabalho de outras pessoas que também se dedicam às artes manuais.

Espero que gostem. Se tiverem alguma sugestão de postagem é só escrever.

Dia de tutorial

Bom dia meus queridos!
Quinta-feira quente, ensolarada, anunciando um fim de semana delicioso.
Com esse calor todo fica mais difícil de trabalhar com lã, por isso o tutorial de hoje usa pouco desse material.
Essas bonequinhas pequeninas são flexíveis e trazem grandes possibilidades de brincadeira para crianças acima de 5 anos.
Podemos fazer uma casa para elas, no jardim ou dentro de casa mesmo.Colocar móveis, cortina, tapete, e tudo isso já vira uma grande brincadeira que pode envolver pais e filhos.

Material usado:
Limpadores de cachimbo - encontramos em charutarias
Lã merino crua e cor de cabelo
Retalhos de tecido e malha
Agulha e linha para costura
Agulha de feltrar
Malha para o corpinho



Primeiro organize os limpadores de cachimbo conforme a foto. Depois envolva-os com lã merino crua para dar volume e forma. Passe uma linha por todo o corpo para prender a lã (veja na figura abaixo).
A cabeça é feita à parte, como na fadinha de lã só que bem menor.
Encaixe a cabeça no corpinho.
Envolva com uma primeira camada de malha, faça a amarração dos olhinhos.
Com uma bolinha pequena de lã faça o narizinho. Envolva com outra camada de malha e amarre na altura do pescoço.
Envolva também os  bracinhos com malha e com uma linha dê forma nas mãozinhas.
Agora faça as roupinhas usando a imaginação!



Esse tutorial requer um pouco mais de conhecimento e habilidade.
Mas com dedicação a gente consegue.
Qualquer dúvida, podem me escrever. 

Se tiverem dificuldade com a cabeça, 
podemos usar uma conta de madeira grande.
Também fica ótimo.




Variações




Casinhas





Agora é aproveitar o fim de semana para se divertir!!!!



quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Tempo de renascer

Chegou a primavera e com ela o calor, a chuva, flores, pássaros...é a natureza acordando depois de um profundo sono de inverno. Renasce sempre e sempre. Esse tempo que se renova traz possibilidades. Quem sabe possamos mudar nossa relação com o tempo e a natureza? Quem sabe consigamos renascer para as delicadezas da vida?


"Se realmente perdemos em alguma medida as qualidades da calma, se temos perdido o controle da recepção da informação, a experiência com o mundo real, o silêncio e a privacidade, o que exatamente perdemos... quando não nos permitimos mais ―perder tempo? 

Quando eu nunca deixo minha mente voar livremente, sem atritos de projetos ou prazos, quando eu nunca deixo minha mente pensar no que ela quiser, quando eu nunca me desligo da correria e do empurra do mundo exterior – o que eu tenho perdido? 

Eu penso que perdi algo do meu interior... Quando eu escuto o meu interior , eu escuto a respiração do meu espírito. Essas respirações são tão pequeninas e delicadas, que eu preciso de tranqüilidade para escutá-las. Eu necessito de vastos espaços de silêncio na minha mente.

Esse cansaço não se deve meramente à necessidade de viver em um mundo público, rápido, e sem fio (de ondas eletromagnéticas). É também uma questão de estar fisicamente desligado do mundo natural e distante de atividades manuais que nos conectam com nossas necessidades fundamentais de abrigo e sustento, companhia e beleza – as artes perdidas. 

Eu não sou a única pessoa que faz essa observação. Em um artigo recente no Boston Journal, Miguel Gómez-Ibáñez (2007) lamenta que:

A pressa e a preocupação que fazem parte do mundo de hoje quase não oferecem o tempo e a paciência para apreciar as histórias encontradas nas relações entre um objeto feito a mão, seu criador e aquele que o usa. Essas são histórias de paixão, lugar e raízes que nos conectam um com o outro... Nós as perdemos e para nossa grande desvantagem, perdemos a sabedoria que elas encarnam.
Muitos de nós, em países desenvolvidos, não só perdemos as habilidades associadas às atividades manuais, mas também a admiração e respeito aos trabalhos manuais. Tenho escutado muitas pessoas que se dizem educadas proclamando orgulhosamente que nunca cozinham ou fazem trabalhos domésticos (e provavelmente não sabem cozinhar ou limpar). Na verdade não sabemos mais como fiar e tecer ,costurar roupas, cultivar plantações, fazer conservas, construir abrigos, ou decorar nossas casas com artefatos manuais. Que situação deturpada temos tecido para nós mesmos!"

(não sei de quem é o texto...)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Bolsinhas charmosas

Nosso dia-a-dia pode ser bem charmoso, não é? 
Assim como o das nossas crianças. 
Ter acessórios feitos por nós mesmos, 
ou até pra dar de presente pra alguém é muito bacana. 
Tem mais valor e é único.

Vejam estas bolsinhas que lindas! 
Puro charme, pra todos os gostos. Se animou?
O crochê é muito versátil e dá pra fazer peças lindas com ele.





segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Onde nenhuma luz brilha

Bom dia!
Segunda-feira ensolarada por aqui.
Dia 29 de setembro comemoramos o dia de Micael.
Aqui mais uma linda história para as crianças conhecerem as virtudes desse arcanjo.



Onde nenhuma luz brilha


Era uma vez um camponês mau, rude e preguiçoso, que por nada se zangava e batia em sua pobre mulher e em seus filhos.
Um dia o arcanjo Micael resolveu que deveria fazer alguma coisa por aquela pobre família e chamou um de seus anjos, dizendo:
-Querido anjo... há um homem muito mal lá na Terra e eu gostaria muito que você fosse até lá para torná-lo melhor, terá o prazo de um ano para fazer seu trabalho. Eu lhe darei um chapeuzinho vermelho e você deixará suas asinhas aqui comigo. Nunca o perca, pois, caso contrário, não poderá retornar ao céu.
O anjinho obedeceu a Micael e foi para a terra como uma mocinha, de nome Cristina. Foi diretamente à casa dos camponeses e bateu à porta.
Toc, toc, toc...
-Boa mulher. Você me aceita como empregada?
-Mas eu não posso pagá-la, boa menina.
-Não quero dinheiro. Quero apenas comida e um cantinho para dormir. Posso ficar aqui durante um ano.
A mulher ficou muito contente, pois ela estava muito cansada. Tinha muitos filhos pequenos, tanta roupa para lavar, tantos pães para fazer...
A mulher convidou Cristina para entrar e deu-lhe um grande avental para cobrir seu vestido branco.
Em pouco tempo operou-se uma grande mudança. Tudo ficou em ordem...
Quando o camponês chegou em casa, depois de um dia de trabalho, encontrou a casa mudada. Os filhos limpos, a comida pronta e sua mulher cantando.
Do que se queixar?
Em pouco tempo, ele foi ficando bom, calmo e amável.
Quando, às vezes, ele se zangava, Cristina começava logo a cantar, tão suave como um anjo, que o velho rabugento acabava se calando de vergonha.
A beleza e a bondade de Cristina afastavam a feiura do camponês e toda a tristeza daquela casa.
Mas, alguém não estava nada contente com o que acontecia. Quem?
- Ah! Ah! Micael mandou um de seus anjos. Pois bem! Eu também mandarei um demônio.
E começou a confusão... pratos caíam e quebravam-se, ovos voavam de cá pra lá, quebrando-se no chão, beliscões nos irmãos fazendo-os brigarem entre si...
Cristina bem sabia do que se tratava e, docemente se pôs a cantar e limpar o chão e paredes.
O demônio não desistia... Derrubava o leite, as crianças.
Cristina também era firme e não parava de cantar.
O demônio se cansou, finalmente, e ficou observando Cristina.
“Como é linda!”; “Como é meiga!”, “Como é bondosa!”; “Como sua voz é suave!..”
Logo ele começou a detestar a ideia de ter de ficar longe de Cristina e sua beleza, e voltar para a escuridão, para o feio inferno.
O tempo foi passado e o ano chegou ao fim.
Disse Cristina:
-“Agora devo voltar para o céu...
Este ficou muito triste e disse:
-“não me deixe; leve-me com você...”
Cristina já se afastava quando sentiu grande pena do diabinho. Voltou e, tirando o seu chapeuzinho vermelho, entregou-o ao diabinho dizendo:
-Tome o meu chapeuzinho. Com ele você entrará no céu em meu lugar.
O incrível aconteceu! O diabinho começou a mudar e um coração bateu dentro de seu peito. Olhou para Cristina ali parada. Tão boa, tão meiga, tão bonita...
-Onde você estiver, aí estará o céu, e eu estarei com você.
Assim os dois ficaram na Terra ajudando as pessoas necessitadas.
O arcanjo Micael olhou do céu e sorriu.

(extraído da Revista Nós - época de Micael 2005 – EWRS)

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Primavera

Amanhã é Festa da Primavera em várias escolas.
 Aqui algumas inspirações para montar uma linda mesa de época. 




quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Quadro publicado no facebook

Achei nos meus arquivos uma foto do quadro inteiro que publiquei no face essa semana!!
Vejam como é lindo!!!


Fadinhas de lã

Estas são algumas variações de fadas de lã para você se inspirar e, a partir do tutorial, criar!!
Ficam lindas como móbiles em quartos e salas de aula.
Bom trabalho.



Tutorial Fada

Bom dia!
Hoje é dia de tutorial!!!!!! Oba!!!!

Uma linda fadinha de lã.
Fonte: Terra de Cores (blog português)

Material:
- agulhas de feltrar grossa - e se puderem comprem também uma agulha de tamanho fino
- esponja para feltrar;
- lã merino (mecha de lã) cor de pele e pelo menos mais 2 ou 3 cores para fazer as saias da fada;
- limpador de cachimbos (para os braços);
- fio de nylon (cerca de 50 cm para uma fada);
- agulha grossa (com buraco suficiente para passar o fio de nylon), que servirá para enfiar o fio na fada;
- alicate pequeno, também pode ser útil.


Passos 1 e 2 - Com um pouco de lã enrolem e piquem com a agulha depois de enrolar tudo.
Passos 3 e 4 - Piquem e piquem... (se preferirem no início, com a ajuda de outra agulha, para não se picarem, mas sem fazer muita força, porque podem parti-la), tentando ir dando forma de uma bola.
Passos 5 e 6 - Com mecha de cor de pele, enrolem mais um pouco de lã e piquem até formar a bola para a cabeça, até atingirem o tamanho desejado (para uma fada média, cerca de 3 cm) mas sem que se veja a cor de dentro (se esta for diferente da cor de pele).

Para estes primeiros passos utilizem a agulha grossa (mais larga), onde ainda não é necessário fazer modelação pormenorizada e não há problema de se notarem os furos da agulha na lã. Verão que produzem mais depressa. 

 

Passo 7 - Com uma mecha de cor de pele, com cerca de 20 ou 25 cm de comprimento, retirem duas mechas muito finas da parte lateral da mecha principal.

Passos 8 - Estendam uma das mini-mechas na esponja e coloquem perpendicularmente a mecha mais larga. Apertem com um nó de forma a fechar a mecha larga ao meio do comprimento. ATENÇÃO: a mecha quando se pega perto do local a apertar não se desfaz (é forte), mas se a prenderem com os dedos longe do local do nó, vão perceber que ela desfaz-se logo.

Passo 9 - Coloquem a bola previamente executada no meio da mecha já apertada, segurem com força de modo a que a mecha fique bem estendida e prendam com o dedo.

Passo 10 e 11 - Coloquem a outra mini-mecha entre o dedo que segura e a própria mecha e vão enrolando. Primeiro com a parte da mini-mecha de um lado e depois finaliza-se com a do outro lado. No fim pica-se ligeira mas firmemente para prender o pescoço.

Passo 12 - Depois destes passos executados, irá ficar como ilustra a figura.


Passo 13 - Necessita de duas mini-mechas de cor de pele, com cerca de 20 cm de comprimento e um limpador de cachimbos.

Passo 14 e 15- Comece a enrolar uma das mechas a cerca de 2 ou 3 cm de uma das extremidades. Enrole até ficar com cerca de 0,5 cm de limpador cachimbo sem lã, mas com o cuidado de ir sobrepondo a lã, não deixando a cor do limpador de cachimbo à mostra.

Passo 16 - Dobrem o limpador de cachimbos de forma que na dobra fique sempre cor de pele.

Passo 17 - Continuem a enrolar com cuidado e sempre com a lã esticada, tapando o remate da dobra e até acabar a lã, como se mostra na figura.

Passo 18 - Repetir os passos anteriores para a outra extremidade.

Passo 19 - Retirem duas mini-mechas da cor que quiserem para os braços com cerca de 25 cm de comprimento (se quiserem fazer uma fada de manga curta ou manga cava, continuem os passos seguintes com lã cor de pele. Ou podem optar por colocar duas cores na manga ou enrolar um fio de lã fino, para fazer uma espiral).

Passo 20 - Comecem a enrolar uma das mini-mechas, um pouco antes da mão da fada (sempre com a lã esticada e não enrolada).

Passos 21 e 22 - Quando chegarem à zona do "punho" comecem a enrolar para trás (sempre com o cuidado de tapar bem o limpador de cachimbo mas não deixando zonas com mais lã porque isso iria deixar zonas mais grossas no braço.

Passo 23 - Repetir os passos anteriores para a outra extremidade.

Passo 24 - Coloquem o arame dos braços, abrindo ao meio a mecha que sobrou da cabeça, junto ao pescoço. Segurem firme com o dedo e com uma mecha da cor dos braços, enrolem na diagonal, começando por cima e traçando nas costas e à frente. Enrolem até acabar a mecha e piquem onde esta acabar, para prender.



Passo 26 - Preparem uma mecha grande (com cerca de 30 cm - dependendo do tamanho da fada que pretendem), da cor para a base da saia (ou corpo da fada). Eu defendo que o branco fica sempre bem com todas as outras cores, mas também já vi e fiz fadas com outras cores de base, que ficaram muito bem.
Preparem, além da mecha grande, mais 4 mechas adicionais de branco, com cerca de 12 ou 15 cm de comprimento.

Passo 27 - Abram a mecha ao meio, na zona média do seu comprimento.

Passo 28 - Insiram a mecha da cabeça na abertura executada anteriormente, como mostra a figura e até à zona dos braços.

Passos 29 e 30 - Piquem a lã, segurando com a outra mão o corpo da fada (será mais fácil). Vão picando e rodando, de forma a picarem de todos os lados.

Passo 31 - Para a saia da fada não abrir, piquem com a agulha (fina, se tiverem), com cuidado e pouca força, de forma a juntar as duas partes separadas.

Passo 32 e 33 - Com as mechas menores, comecem por colocar uma de cada vez, dos dois lados, trás e frente, picando para prender debaixo dos braços. Tenham o cuidado de ir abrindo a mecha (não em demasiado), mas para ir ocupando o espaço onde falte mais lã.

Esta é grande diferença (truque), para as fadas que ficam mais "magras". Ao colocarem estas 4 mechas vão dar volume ao corpo da fada e comecem desde esta altura a dar forma (de gota ou funil).



Passo 35 - Preparem uma mecha de lã da cor que querem para a primeira saia. Da mesma foram que fizeram para o branco.

Passos 36 e 37 - Desta vez, em vez de colocar a mecha por baixo, vão enfiá-la pela cabeça da fada e para prender, vão picar debaixo dos braços, tentanto fazê-lo sobre uma linha seguida. Piquem à frente, atrás e de lado. Podem colocar a fada na extremidade da esponja com o braço de fora, porque ajuda a picar na zona debaixo dos braços sem os dobrar.

Passos 38 e 39 (falta a foto 38) - Quando picarem, vão verificar que debaixo dos braços, mesmo abrindo a mecha com a ajuda da agulha, poderá faltar cor para tapar todo o corpo branco. Se isso acontecer, devem arranjar mais um pouco de mecha, pegando na lã mesmo na ponta da mecha e puxar apenas com a pontinha dos dedos. Para assim retirarem mesmo uma mecha com pouca quantidade de lã. Coloquem estes bocados de lã debaixo dos braços e piquem, reforçando bem para não se soltarem.

Quando se pica a saia/corpo branco e as outras cores, devem picar de forma segura e profunda, permitindo que a agulha entrelace as fibras da lã, ultrapassando as diversas camadas, na zona da cintura.

Escolham a segunda cor para a saia de cima, e repitam todo o processo da 1ª cor. Deverá ficar com se mostra nas fotos 40 e 42.

Passo 40 - Para executar o cinto torcido tricolor, preparem mechas das cores que preferirem com cerca de 15 cm - permitirá dar 2 voltas à cintura da fada, mas podem dar apenas 1 volta (em princípio ficará melhor utilizar as cores da própria fada, mas isso depende dos gostos).

Passo 41 - Com a agulha piquem de forma a prenderem as três cores à esponja e comecem a enrolar, com o cuidado de deixar as 3 cores à mostra, esticando sempre.

Passo 42 - Comecem por picar o início do cinto ou atrás ou debaixo de um braço. Depois vão enrolando na cintura da fada e a própria lã. Quando acabar piquem nas zonas de transferência das diferentes cores. Vão ver que não se notará e permite que se fixe bem à cintura da fada.

Se quiserem podem fazer apenas com uma cor (cinto normal). Para isso basta preparar uma mecha, começar a picar debaixo de um dos braços e ir enrolando até acabar a lã e tentar voltar a picar, para finalizar, debaixo de um dos braços ou atrás, para não se notar.

No fim destes passos, dobrem os bracinhos, dando a forma que quiserem. Eu prefiro que fiquem como estão na imagem, nem muito abertos nem muito fechados... harmoniosos.



Passo 43 - Preparem um pequena mecha da cor que querem para o cabelo.

Passo 44 - Coloquem a mecha em cima da cabeça da fada.

Passo 45 - Neste exemplo, fiz risco ao lado na fada. Mas podem fazer risco ao meio ou de outra forma. Comecem a picar, segurando firmemente com a outra mão (cuidado para não se picarem!), até à parte de trás da cabeça.

Passos 46 e 47 - Com cuidado vão picando o cabelo de um dos lados, esticando-o, na zona do pescoço para segurar o cabelo de lado, puxando para trás, para rematar no fim.

Passo 48 - Repetir o mesmo para o lado contrário. À frente ficará estranha, podendo até tapar grande parte da cara.

Passo 49 - Com a agulha, mas com cuidado, vão enfiando para dentro e dando forma ao penteado, tendo em conta a cara que imaginam para a fada.

Passo 50 - Preparem uma mecha, com metade da largura da mecha original, para a trança.

Passo 51 - Prendam a mecha, picando na esponja.

Passos 52 e 53 - Comecem a fazer a trança, tendo atenção para não apertar demasiado, nem a deixar muito "gorda". No fim, piquem umas 2 ou 3 vezes apenas para prender.

Passo 54 - Com a ponta de uma mecha (mesmo pequenina, uma "farripa"), comecem por picar para prender, para fazer o "elástico" para prender a trança.

Passos 55 e 56 - Enrolem e piquem com cuidado, de preferência com a agulha fina, para não sair muita lã do lado contrário. No fim de enrolarem toda a mecha, finalizem com poucas picadas, mas prendendo bem.


Passo 57 - Coloquem a trança na parte da frente da fada, para terem noção do enquadramento e do comprimento. Segurem-na no braço.

Passo 58 - Comecem por picar no ombro, mas nas zonas de entrelace da trança, para não se notar. Continue a picar até "dissolver" a lã do início da trança, na parte de trás da cabeça, disfarçando o mais possível. Convém que a trança não tenha muita lã no início, pois será mais difícil disfarçá-la na parte de trás.
Há quem faça a trança directamente da mecha do cabelo. Eu acho que assim é mais fácil e não fica menos perfeito.

Passo 59 - Preparem uma mecha muito, muito fina, para a flor enrolada para o cabelo.

Passo 60 - Enrolem bem com os dedos, vão ver que irão formar rolinhos de lã. Depois de bem enrolada a lã, já não se desfaz.

Passo 61 - Com a agulha (depreferência a fina), piquem as flores ao cabelo da fada. Eu nesta fada, juntei rosa e verde, para fazer as flores enroladas. Podem ter de fazer 2 ou 3 florzinhas destas, porque para prender ao cabelo, vão ficar meio escondidas.


Passo 62 - Preparem cerca de 50 cm de fio de nylon e uma agulha grossa, com buraco largo.

Passo 63 - Façam um nó na ponta, unindo as duas extremidades do fio.

Passo 64 - Enfiem a extremidade contrária ao nó no buraco da agulha, sem dobrar muito o fio, para não marcar.

Passo 65 - Espetem a agulha nas costas da fada, passando por trás do cinto, apanhando bem o corpo da fada.

Passo 66 - Antes de puxarem o fio até ao fim, passem a agulha pelo meio da volta do fio, perto do nó, como na foto.

Passo 67 - Depois de puxarem o fio, já bem preso, espetem a agulha na zona da "nuca" da fada, de forma a que saia na zona central da cabela em cima, para que depois de pendurada a fada fique direita.

Passo 68 - Irá ficar como nesta fotografia.

Passo 69 - Ao longo da construção da fada, devem continuar a dar forma à fada. Pendurem-na pelo bico de baixo segurando com uma mão e picando ligeiramente com a agulha. Rodando e picando...



Passo 70 - Preparem um mecha com cerca de 10 cm de comprimento e outra muito fina (mas larga) em cor constrastante para coloca em cima.

Passo 71 - Apertem com a mão ao centro da mecha e coloque a mecha nas costas da fada.

Passo 72 - Piquem com a agulha L, de forma profunda e firme, seguindo uma linha. Por vezes irá sentir o fio de nylon, por isso tento evitá-lo, para não partir nenhuma agulha.

Passo 73 - Depois de bem picadas, as asas ficarão bem presas. Com a ajuda da agulha, endireitem-nas.

Passo 74 - Vista de frente, depois de estarem as asas colocadas e penteadas.

Passo 75 - Vista da fada pendurada e finalizada.


Notas:
Tendo em conta que são executadas em lã 100% merino (ovelha) com o tempo e se estiverem colocadas em zonas de calor, podem feltrar naturalmente, aumentando de volume. Não estranhem, é normal. Podem voltar a penteá-las com a agulha.

Se acharem que ficaram com pó (natural!), podem soprá-las com a ajuda de um secador de cabelo, sem temperatura (frio) e com pouca potência.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Brincar lá fora!

Bom dia!
Quarta-feira de sol por aqui.
Depois de muitos dias de chuva, bem vinda, hoje amanheceu com um sol gostoso, céu azul e uma brisa fresca. Hora de ir lá pra fora brincar!
Que ambiente podemos proporcionar às crianças para estimular seu desenvolvimento sadio?
Movimento é a palavra de ordem.
Através do movimento, e só do movimento, as crianças fazem sinapses, ligações neurológicas fundamentais para o desenvolvimento cognitivo.
Através do movimento elas desenvolvem equilíbrio, coordenação motora grossa e fina, noção espacial, consciência corporal. Base para um aprendizado intelectual posterior.
O sangue circula melhor, oxigena o cérebro, revitaliza todo o organismo. Ficam coradinhas e com carinhas sapecas! Bora brincar?
Brincar lá fora pode ser com água, terra, corda, árvore, balanço, perna de pau, roda e muito mais.





terça-feira, 15 de setembro de 2015

Cuidados do dia-a-dia

Bom dia!!!

Hoje é terça-feira, dia de Marte!
E aqui segue uma ideia de estojo de crochê muito fácil de fazer para colocar o material escolar das crianças. Nele cabem os tijolinhos e os bastões de cera.
Achei tão lindo e diferente. O que acharam?



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A Princesa do Castelo em Chamas

Bom dia!
Semana passada postei no facebook um trabalho do Atelier Waldorf Feito à Mão. 
Vejam aqui:





São bonecos de teatro de mesa inspirados numa história bem própria para a época de Micael. Uma história que fala da coragem! Pra quem se animar a contá-la, mando abaixo para vocês.

A PRINCESA DO CASTELO EM CHAMAS

   Era uma vez um homem que tinha tantos filhos quantos furos tem uma peneira. Todos os homens da aldeia já eram seus compadres. Ao nascer-lhe mais um filho, sentou-se na estrada para pedir ao primeiro transeunte que fosse padrinho da criança. Vinha então descendo a estrada um velho com um manto de cor cinza, ao qual ele fez o pedido. O estranho aceitou com prazer. Seguiram juntos o caminho, e o velho ajudou a batizar a criança. Deu, então, de presente ao pobre uma vaca e um bezerro nascido no mesmo dia em que seu afilhado. 
   O bezerro tinha na testa uma estrela dourada e deveria pertencer ao menino. Quando o menino cresceu, o bezerro se havia tornado um enorme touro, e juntos iam ambos todos os dias ao pasto. O touro sabia falar e, quando chegavam ao topo da montanha, dizia ao menino: 
 - Fica aqui e dorme. Enquanto isso, vou procurar meu pasto. 
Assim que o pastor dormia, o touro corria como um raio até o grande pasto celeste e comia flores douradas de estrelas. Quando o sol se punha, ele voltava para acordar o menino, e iam, então para casa. Isto se repetiu todos os dias até o menino alcançar a idade de vinte anos. 
   Um dia, disse-lhe o touro:
 -Senta-te agora entre os meus chifres e eu te levarei até o Rei. Pede-lhe uma espada de ferro do tamanho de sete varas e dize-lhe que queres salvar sua filha. 
   Logo eles estavam no castelo real. O pastor desceu e foi ter com o Rei; este lhe perguntou o motivo de sua vinda. Após ouvir a resposta, deu-lhe com prazer a espada desejada, mas sem muita esperança de poder rever sua filha. Muitos jovens audaciosos tinham em vão ousado libertá-la. Ela fora raptada por um dragão de doze cabeças, que morava muito, muito longe. Ninguém podia chegar até lá, pois no caminho para seu castelo se encontrava uma serra imensamente alta, intransponível; e, mais além, um grande mar bravio. Adiante dele morava o dragão, em seu castelo de chamas. Mesmo se alguém conseguisse transpor a serra e o mar, ninguém lograria passar pelas chamas poderosas; e, mesmo tendo-as vencido, teria sido morto pelo dragão. 
  Quando o pastor obteve a espada, montou novamente entre os chifres do touro, e num instante eles se encontraram diante da serra imensa. 
 - Podemos voltar – disse ele ao touro, pois achava impossível transpô-la. O touro respondeu-lhe:
 -Espera apenas um instante! 
   E desceu o rapaz ao chão. Mal tinha feito isso, deu um impulso e moveu, com seus chifres poderosos, a serra inteira para o lado; e eles puderam seguir em frente. O touro assentou o pastor novamente entre os chifres, e logo eles alcançaram o mar. 
 - Agora podemos voltar – disse o jovem -, pois ali ninguém consegue passar. 
 - Espera apenas um instante – retrucou-lhe o touro -, e segura-te bem em meus chifres.        Então inclinou a cabeça até a água e bebeu o mar inteiro, e assim prosseguiram eles em chão seco, como sobre um gramada. 
    Logo chegaram ao Castelo de Chamas. Mas, já de longe, sentiram um calor tão imenso que era quase insuportável ao rapaz.  
- Pára – gritou ele ao touro -, não vás em frente, senão vamos morrer queimados.
   O touro, porém, correu até bem perto e cuspiu de uma vez por sobre as chamas o mar que havia bebido, e elas rápido se apagaram. E logo uma fumaça enorme se elevou, enevoando todo o céu. Então, do vapor medonho, saltou o dragão de doze cabeças, enraivecido. 
 - Agora é tua vez – disse o touro a seu amo. – Vê se consegues cortar todas as cabeças do monstro de um só golpe. 
  Ele juntou toda a sua força, tomou a espada poderosa com as mãos e golpeou tão rapidamente o monstro que todas as cabeças rolaram ao chão. O animal se contorceu e se debateu contra a terra com tal força que ela tremeu. O touro apanhou o corpo do dragão com seus chifres, arremessando-o para as nuvens; e nada mais se viu dele. 
   O touro disse ao pastor: 
   - Minha tarefa chegou ao fim. Vá até o castelo e lá encontrarás a princesa. Leva-a de volta a seu pai. 
   Tendo dito isto, correu para o gramado celeste, e o rapaz nunca mais o viu. O jovem se dirigiu ao castelo, onde encontrou a princesa, que se alegrou muito por estar livre do terrível dragão. Regressaram ambos então ao país da princesa, onde se casaram; e uma enorme alegria tomou conta de todo o reino.

sábado, 12 de setembro de 2015

Inspirações para um sábado chuvoso

Bom dia!
O sábado continua frio e chuvoso por aqui.
Para o fim de semana deixo inspirações de casinhas de madeira.
A casa é nosso abrigo, nos protege do frio, da chuva e nos dá calor e aconchego.
Para vocês!








Bom fim de semana!
Nos vemos na segunda-feira. 


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Estar atento

Bom dia, amigos!

Aqui na minha região cai uma chuva bem forte desde cedo. A chuva é sempre bem vinda e o frio nos convida ao recolhimento. Ótimo para trabalharmos com as mãos! Que tal experimentar o tutorial do dragão e já ir preparando a época de Micael para sua sala ou para seu cantinho em casa?

Hoje quero compartilhar com vocês alguns aspectos bem importantes dos brinquedos: o material, a forma e as cores mais apropriadas.

O melhor material para confecção de brinquedos é aquele encontrado na natureza: madeira, cabaças, toquinhos, galhos, pedrinhas etc. Mas no nosso caso precisamos de um material que possa ser moldado e costurado para trazer forma. Uma ótima opção é o feltro, pois o feltro também vem da natureza, é a lã do carneirinho bem prensada. Se conseguir achar um feltro 100% lã é o ideal, hoje em dia os feltros estão muito misturados com fios sintéticos...uma pena. 

A forma é outro aspecto muito importante. Se consideramos que o brinquedo é um recurso de aprendizado para a criança, que ele traz informações, precisamos atentar para a forma do mesmo. No caso dos animais temos visto muitas caricaturas humanas, ou seja, o corpo na forma humana e o rosto na forma do animal. Tantos porquinhos, coelhinhos, ursinhos que seguem esse padrão... os animais de brinquedo precisam trazer a informação correta, eles não têm forma humana!!!! Cada animal tem seu gesto, sua forma que lhe é característica, precisamos nos aproximar o máximo possível dessa forma!

E, finalmente, as cores! Também devemos nos aproximar da realidade, apesar de estarmos trabalhando com a fantasia. O dragão é bem distante da realidade para nós, adultos, mas ele habita no imaginário da criança de forma muito tranquila. Portanto, para chegarmos a cores coerentes para esse animal devemos pensar onde ele mora, qual sua índole, seus hábitos. Não dá pra fazer um dragão cor de rosa!!! Escamas, fogo, cinzas, escuridão, maldade, luta, destruição. Essas são as características que pertencem a esse animal. Portanto as cores devem acompanhar esse espírito.

Bom trabalho!



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O Dragão

Mês de setembro é mês do arcanjo Miguel que com sua espada de luz domina o terrível dragão.
Para fazer para os pequeninos ou para colocar numa mesa de época da sala de aula: 
o dragão e o herói celeste!